Desde há muito que se acredita que o friso do Parténon representa uma procissão em honra da deusa Atena, e muitos dos pormenores sustentam esta interpretação. No entanto, existem algumas anomalias e uma teoria afirma que o friso retrata 192 heróis gregos que morreram a combater os Persas na batalha de Maratona em 490 a.C. A presença de uma assembleia completa de deuses, para além de Atena, parece mostrar que se trata de uma cerimónia de invulgar importância e que os heróis da Maratona estão a ser apresentados aos deuses do Olimpo.


A imagem moderna que temos dos templos gregos a brilhar de alvura é falsa. O Parténon estava inicialmente pintado de uma cor viva, se não mesmo garrida. Ao longo dos anos, o mármore foi sofrendo os efeitos funestos da poluição de Atenas e dos incalculáveis números de turistas que enchem a Acrópole.
O edifício foi ao longo dos tempos usado com propósitos muito diferentes, servindo como igreja tanto ortodoxa como católica e até como mesquita. Em 1687, o exército turco usava-o como paiol de pólvora quando as forças venezianas o fizeram explodir.
Projectos de restauro duvidosos do século XIX acabaram por não ir para a frente e hoje em dia, apesar de todos estes factores, o Parténon, permanece uma visão verdadeiramente impressionante.
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quinta-feira, novembro 23, 2006